ATA Nº 3/CONSCOM RE/UFFS/2024
Aos cinco dias do mês de dezembro do ano de dois mil e vinte e quatro, às quatorze horas, no auditório do Bloco dos Servidores do Campus Realeza, de forma presencial com conselheiros participando remotamente por meio do sistema de videoconferência Webex, realizou-se a 3ª Sessão Ordinária de 2024 do Conselho Comunitário do Campus Realeza da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), presidida pelo conselheiro Inácio José Werle. Fizeram-se presentes à sessão os seguintes conselheiros: Marcos Antônio Beal (Diretor do Campus), Everton Artuso (Coordenador Acadêmico em exercício do Campus), Edson Antonio Santolin (Coordenador Administrativo do Campus), Saudi Mensor (Representante da Deputada Estadual Luciana Rafagnin), Cesar Roberto Silva Paz (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – IDR Paraná), Paulo Sergio Bueno (Agência de Desenvolvimento Regional do Sudoeste do Paraná), Glauber Sartori (Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Campus Dois Vizinhos), Aloisio João Scandolara (APP – Sindicato). Participou da sessão os seguintes conselheiros suplentes, no exercício da titularidade: Marcos Fernando Schmitt (Instituto Federal do Paraná – IFPR – Campus Capanema), e Mario Krajczyk [suplente] (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Pérola D’Oeste). Não compareceram à sessão por motivos justificados: Elizandro Paulo Krajczyk [titular] (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado do Paraná – Fetraf-PR), Daniela Celuppi [suplente] (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado do Paraná – Fetraf-PR), Marcelo Zanetti (representante docente), Cristiane Katzer [titular] (Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural – ASSESOAR), Airton Luiz Freire [suplente] (Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural – ASSESOAR), João Carlos Ramella [titular] (Rotary Clube de Realeza), e Roberto Raota Jonikaites [titular] (representante técnico-administrativo em educação). Faltaram à sessão sem justificar ausência: Claudemir de Freitas [titular] (Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná – AMSOP), José Kresteniuk [suplente] (Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná – AMSOP), Juarez Siedlecki Andrade [titular](Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Sudoeste – Cacispar), Edson da Rosa [suplente] Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Sudoeste – Cacispar), Claudir Sirota [titular] (Central Cresol Baser), José Carlos Vandresen [suplente] (Central Cresol Baser), Edenilson Robson de Souza [titular] (Cooperativa de Leite da Agricultura Familiar de Salto do Lontra), André Tonietto [suplente] (Cooperativa de Leite da Agricultura Familiar de Salto do Lontra), Lucas Leviski [titular] (Cooperativa da Agricultura Familiar Integrada de Capanema), Alex Hugopilger [suplente] (Cooperativa da Agricultura Familiar Integrada de Capanema), João Luciano Bandeira [titular] (Instituto Federal do Paraná – IFPR – Campus Barracão), Sandra Fátima Smiderle [suplente] (Instituto Federal do Paraná – IFPR – Campus Barracão), Daniel Pedroso [titular] (Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB), Juliano Marcos Candido [suplente] (Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB), Michele dos Santos [titular] (Prefeitura de Realeza), Kelly Regina Sarinhos Myskiw [suplente] (Prefeitura de Realeza), Francisco Wildes Alves Rezende [titular] (SEBRAE/PR – Regional Sul), Elizandro Ferreira [suplente] (SEBRAE/PR – Regional Sul), Claudemir de Chaves [titular] (Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Realeza), Pedro Paulo Hagemann [suplente] (Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Realeza), Ricardo Carvalho Leme [titular] (Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste – Campus Francisco Beltrão), Franciele Ani Caovilla Follador [suplente] (Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste – Campus Francisco Beltrão), Hernan Vielmo [titular] (Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Campus Francisco Beltrão), André Zuber [suplente] (Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Campus Francisco Beltrão), José Ricardo da Rocha Campos [titular] (Universidade Tecnológica Federa do Paraná – UTFPR – Campus Pato Branco), Marcio Gazolla [suplente] (Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Campus Pato Branco), Andressa Borsuk Gnoatto [titular] (Associação Empresarial de Santa Izabel do Oeste – ACESIO), Fernanda Maria Felipp [suplente] (Associação Empresarial de Santa Izabel do Oeste – ACESIO), Lucas Canzi [titular] (Associação Empresarial de Realeza – ACIAR), Tatiana Fátima Palinski [suplente] (Associação Empresarial de Realeza – ACIAR), Cristina Vial Pettenon [titular] (Associação Casa Familiar Rural de Capanema e Planalto), Renato Kochhan [suplente] (Associação Casa Familiar Rural de Capanema e Planalto), Neveraldo Oliboni [titular] (Associação do Centro de Educação Sindical – ACESI), Neusa Rosane Lenz Viana (Associação do Centro de Educação Sindical – ACESI), Talita Casagrande [titular] (Comitê de Desenvolvimento Territorial La Frontera), Antonio Teles dos Santos (Cresol Fronteiras PR/SC/SP/ES), Guilherme Henrique Pilatti (Cresol Fronteiras PR/SC/SP/ES), Leslié Defante [titular] (Prefeitura de Santa Izabel do Oeste), Adavilson dos Santos [titular] (representante do Deputado Estadual Professor Lemos), Edineia de Souza dos Santos[suplente] (representante do Deputado Estadual Professor Lemos), Clodomir Zanini Fiorentin [titular] (representante do Deputado Estadual Zeca Dirceu), Sandra Ribeiro [suplente] (representante do Deputado Estadual Zeca Dirceu), Cleberson Dors [suplente] (Rotary Clube de Realeza), Gabriel José Schmitz [titular] (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Capanema), Soeli de Mello [suplente] (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Capanema), Diego Sigmar Kohwald [titular] (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Marmeleiro), Jocelaine Bernardi Cozer [suplente] (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Marmeleiro),Valdir de Assunção [titular] (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Nova Prata do Iguaçu), Laura Maria Chiele [suplente] (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Nova Prata do Iguaçu), Berlindo Leviski [titular] (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Planalto), José Ademar Frey [suplente] (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Planalto), Charles Nathiel Mezomo da Luz [titular] (representante discente), Sthefany Teixeira [suplente] (representante discente), Samuel Aires Lourenço [suplente] (representante técnico-administrativo em educação). Iniciada a sessão, passou-se para o expediente do dia. 1.1 Aprovação das atas das sessões anteriores. A Ata da 2ª Sessão Ordinária de 2024 foi aprovada sem ressalvas. A Ata da 1ª Sessão Conjunta de 2024 foi aprovada sem ressalvas. 1.2 Informes. O Diretor do Campus, conselheiro Marcos Beal, informou que iria à Londrina para receber o certificado de credenciamento no SEPARTEC (Sistema Paranaense de Ambientes Promotores de Inovação), uma importante política estadual para ciência, tecnologia e inovação. Informou que a certificação permitirá que a Universidade participe de editais do SEPARTEC, voltados à alocação de recursos para ECBIs (Entidades de Ciência, Tecnologia e Inovação), e que a incubadora de políticas públicas, vinculada ao curso de Administração Pública, foi credenciada no sistema. Destacou a expectativa pelo lançamento do edital que possibilitará a concorrência pelos recursos estaduais, reforçando a importância estratégica do credenciamento. Informou também, que a convite do Sebrae, participou de um encontro de Ambientes de Inovação, onde visitou superintendências da Itaipu e discutiu ações estruturantes para o Campus. Ele mencionou mudanças nas superintendências da Itaipu: Eduardo Scirea assumiu a superintendência de responsabilidade ambiental, anteriormente ocupada pelo professor Zonin. Teve a oportunidade de conversar com o Eduardo Scirea sobre algumas ações do Campus de Realeza, falou do desafio atual, que é conseguir estruturar, equipar o Centro de Controle de Qualidade de Alimentos da Agricultura Familiar, solicitou apoio para superintendente e para a Itaipu, para viabilizar recursos para a aquisição de equipamentos essenciais ao Centro, além de outras parcerias estratégicas. Outra notícia dada pelo Diretor Marcos Beal foi do encerramento das indicações dos guarda-chuvas das ementas parlamentares, informou que esteve em um intenso exercício de contatar todos os deputados para os quais foi encaminhado ofícios de solicitação de destinação de recursos, falou que a expectativa é boa, e a depender do volume de recursos extraordinários que consiga angariar, será colocado em prática o plano de implantar moradias estudantis, ou a casa de apoio do estudante, que é uma demanda importante aqui para o Campus. Por fim o conselheiro Marcos Beal informou dos dois editais abertos, da Itaipu Parquetec, destinado a organizações, entidades sociais, para o desenvolvimento de ações de desenvolvimento territorial, ambiental, o financiamento mínimo é de 100 mil reais, e a depender da linha de financiamento, pode chegar a 800 mil reais. Falou da importância de se divulgar para as entidades, que tem possibilidade de concorrer a esse recurso, e também a elas que se houver interesse da parte de alguma, de desenvolver um projeto em conjunto com o Campus, na área de esportes, na área de sustentabilidade ambiental, enfim, algumas ideias que podem ser colocadas em prática nesse edital de Itaipu. E também informou do Edital da Receita Federal, da Superintendência da Receita Federal no Estado de Paraná e de Santa Catarina, aberto para doação, repasse de mercadeiras aprendidas, de contrabando, de descaminho. Encerrou seus informes passando a palavra para o Presidente Inácio José Werle que teria mais detalhes sobre os editais. O Presidente complementou explicando as exigências mínimas dos editais, da necessidade das entidades terem no mínimo dois anos de existência, estar com o CNPJ, suas prestações de conta com a Receita Federal, e todas questões trabalhistas e demais em dia. Sobre o edital da Receita, o Presidente reforçou que vai desde veículos, notebooks, computadores mais diversos, celulares, que foram apreendidos pela Receita Federal, que as entidades precisam então entrarem lá e fazerem a sua solicitação, com a sua documentação. Informou que para o edital da Itaipu, as entidades podem cadastrar proposta até dia 20 de janeiro, lembrou que para aquisições precisam sempre de três tomadas de preço, e para construções, reformas, precisa ter os projetos. Na sequência, o Presidente informou que o conselheiro Elizandro Krajczyk e demais membros da FETRAF justificaram a ausência por estarem em Rebouças, envolvidos na organização do Segundo Festival da Agricultura Familiar Estadual, informou que teria uma caravana que sairia de Santo Antônio do Sudeste, passando em Pérola do Oeste, São Valério, em Realeza, que irá a Rebouças, e os outros ônibus saem das outras regiões aqui do estado para o evento também. Encerrado os Informes, passou-se à Ordem do Dia. O presidente apresentou a pauta da sessão: 2.1 Homologação das indicações de representantes das entidades para a composição do Conselho Comunitário, mandato 2025-2027; 2.2 Definição de data para 1ª Sessão Ordinária de 2025 do Conselho Comunitário; 2.3 Encaminhamentos das metas e prioridades do Campus Realeza para a Etapa 3 do PDI. A pauta foi aprovada sem alterações. Passou-se ao item 2.1 Homologação das indicações de representantes das entidades para a composição do Conselho Comunitário, mandato 2025-2027. O presidente solicitou à secretária da sessão, Cláudia Grzegozeski, para que fizesse a leitura as indicações. Foi apresentado as representações indicadas pelas entidades, titular e suplente respectivamente: a) Associação Empresarial de Santa Izabel do Oeste (Acesio): Andressa Borsuk Gnoatto e Fernanda Maria Felipp; b) Agência de Desenvolvimento Regional do Sudoeste do Paraná: Adriano Radaelli e Paulo Sergio Bueno; c) APAE Realeza: Jandira Madey Dalarosa e Lucielli Alcântara Kujawa; d) APP Sindicato: Aloisio João Scandolara e Diego Moraes; e) CRESOL Fronteira: Antônio Teles dos Santos e Roseli Meireles Da Silva Piovesan; f) Fetraf-PR: Elizandro Paulo Krajczyk e Claudemir de Chaves; g) IFPR – Campus Capanema: Marcos Fernando Schmitt e Silvana Lazzarotto Schmitt; h) IFPR Palmas: Graciela Cabreira Gehlen e Wilian Padilha; i) Rotary Clube de Realeza: Raul Távora e João Carlos Ramella; j) SEBRAE Regional Sul: Francisco Wildes Rezende e Jocelei Fiorentin; k) Sindicato dos Empregados no Comércio de Pato Branco: Berlindo Leviski e José Ademar Frey; l) UTFPR Dois Vizinhos: Soeli de Mello e Ari Drebes; m) IDR Paraná: Cesar Roberto Silva Paz e Jayme Rogerio Taube; n) Associação de Produtores Rurais da Linha Santos Dumont e Região: Inacio José Werle e Valmor Binsfeld; o) representantes técnico-administrativos em educação: Ariel Tavares e Saulo da Paz Timóteo. Ainda em tempo o Conselhei Saudi, indicou verbalmente os representantes da Deputada Estadual Luciana Rfagnin, sendo: Saudi Mensor e Sirlei Zata; O Coordenador Acadêmico, Everton Artuso, comunicou que os representantes docentes serão indicados até a próxima reunião. O Diretor, Marcos Beal, informou que o convite aos prefeitos e vereadores eleitos será oficializado após a posse dos mesmos, em 2025. O Pleno homologou as representações apresentadas e prorrogou o prazo até a 1ª Sessão Ordinária de 2025 para que as demais entidades encaminhem suas indicações. 2.2 Definição de data para 1ª Sessão Ordinária de 2025 do Conselho Comunitário. O presidente propôs o dia 20 de março para a realização da 1ª Sessão Ordinária de 2025. O Pleno aprovou por unanimidade a data proposta. Adicionalmente, o Pleno sinalizou um ponto de pauta para ser tratada na referida sessão, sendo ele: calendário de sessões para 2025. 2.3 Encaminhamentos das metas e prioridades do Campus Realeza para a Etapa 3 do PDI. O presidente informou que agora, estão tanto a reitoria como os demais campi, compilando todo o debate de ações voltadas ao PDI, para esse resumo final, ser apresentado provavelmente em março de 2025. Informou que o que precisa ser feito agora é ver as metas, as prioridades para o Campus Realeza, conforme aquilo que foi compilado das audiências públicas realizadas pelo Campus. Ressaltou que o Conselho Comunitário também pode estar elencando as prioridades de lutas de ações para o Campus Realeza. O conselheiro Marcos Beal sugeriu uma rodada de intervenções, mas antes colocou alguns elementos para poder tocar essa fala no nível de Conselho Comunitário. Lembrou
que as discussões do PDI estão sendo feitas desde o início do ano, foram nove audiências públicas, e colocou a disposição dos conselheiros o relatório, que segundo ele, nenhum dos demais campos fez o trabalho que Realeza fez, de reunir pessoas, de discutir o futuro da universidade, de aplicar questionários, de coletar dados. O conselheiro Marcos Beal ainda justificou esse assunto como ponto de pauta, por estarem entrando na última fase da elaboração do PDI, e todo trabalho que o Campus Realeza, que a região sudoeste produziu em torno da peça do PDI, vai entrar no mesmo patamar de importância dos demais campos que seguramente não fizeram este trabalho. Disse que no geral, é isso que está acontecendo, e demonstrou certa preocupação, porque não houve uma organização local, como nós fizemos aqui.
Sendo uma das dificuldades, de que não há um filtro qualitativo para as dinâmicas locais sobre discussões de prioridades e metas adotadas entre o público e os canais,
o que faz com que sejam levadas para o PDI coisas muito distintas, do ponto de vista da legitimidade, com que essas coisas serão introduzidas no PDI. Citou ainda uma segunda dificuldade, que são os movimentos por fora do PDI que estão sendo estruturados, que já estão em andamento, que de alguma forma estão condicionando os próximos anos da Universidade. O conselheiro Beal então solicitou alguns minutinhos para falar de alguns desses movimentos, e depois colocar a discussão como é que se posiciona diante desse cenário:
“Uma das principais tarefas do PDI é a elaboração de um plano de oferta de cursos e programas, que versam sobretudo sobre quais cursos a Universidade deve abrir, fechar, rever entradas, reorganizar ofertas, para o próximo ciclo, que é o ciclo de oito anos. Então nós aqui em Realeza, por exemplo, fizemos no primeiro capítulo desse movimento do PDI presencialmente, fizemos um plano de oferta de cursos e programas, prevendo cursos prioritários, prevendo também o que fazer com os nossos cursos de alta demanda, de baixa demanda, de demanda adequada.
Nos últimos dois meses, o Conselho Universitário criou seis cursos de graduação novos na Universidade, um para cada campi, à exceção de Realeza. Eu acho que teve Erechim, que tem um segundo curso, dois cursos de graduação em processo de criação. Sem falar de outros cursos de graduação que foram criados ao longo do final de 2023 e início de 2024. Mas, só para os conselheiros terem uma noção, nesses últimos três meses, ou vamos pegar desde o início dessa gestão, nós tivemos a criação de Ciências Econômicas, a duplicação de entradas
no curso de Engenharia Ambiental em Chapecó, esse de Ciências Econômicas também em Chapecó, temos a ampliação de vagas do curso de Medicina em Passo Fundo,
tivemos a criação de três cursos de Engenharia Civil, um em Chapecó, outro em Erechim, outro em Cerro Largo, tivemos a criação de Engenharia Química em Laranjeiras do Sul.
Tivemos também a criação de seis ou sete programas de pós-graduação, um deles, inclusive aqui em Realeza, que é o de mestrado em Direitos Humanos. De alguma forma muito prática, esses movimentos de criação de cursos estarão refletindo o futuro da Universidade. Só com a criação desses cursos hoje, o cenário muito provável dos futuros conselhos universitários, que é onde as coisas se decidem na Universidade, muito provavelmente nós perderemos uma cadeira. Laranjeiras deve perder uma cadeira no Conselho Universitário, porque é uma representação proporcional, o número de docentes que cada Campus tem. E Cerro Largo deve perder uma cadeira no Conselho Universitário. Por outro lado, Chapecó, que já tem a maior representação de oito conselheiros, deve passar a onze conselheiros eleitos. Somando as trajetórias, enfim, as gerações de Campus, muito possivelmente o Campus Chapecó vai ter algo em torno de metade do Conselho Universitário de conselheiros daquele Campus. Então há uma preocupação muito latente com o futuro do multicampismo na universidade. E até, assim, sobre o significado prático de todo o esforço que foi feito para a construção do PDI. Vozes mais pessimistas estão se perguntando, inclusive, se vai sobrar a Universidade Federal da Fronteira Sul na região sudoeste nos próximos anos ou no estado do Paraná nos próximos anos. Porque há, de fato, um movimento de concentração das ações da universidade em Chapecó. Outro movimento importante, que está acontecendo por fora do PDI, é a expansão da Universidade para o oeste de Santa Catarina, mas particularmente na cidade de São Miguel do Oeste, onde se pretende abrir um campus pra instalar um curso de medicina. Há propostas de medicina também pro Campus Cerro Largo. Então o propósito dessa discussão aqui é olhar um pouco, qualitativamente, pra esse belo documento que nós temos, e eu posso dizer assim, acho que é inédito na instituição que tenha sido feito trabalho, eu digo porque não é trabalho meu, que está aqui, ou apenas meu, tem na mão de mais de 400 pessoas que participaram dessas audiências, desse processo de situação por aí, e pra que a gente possa projetar um bom futuro. Então a ideia é lançar essa discussão aqui, com o Conselho hoje, pra que a gente volte a discutir isso na primeira sessão de março,
e a gente estruturar a nossa ação como conselho, como entidades, pra dentro da Universidade e pra fora dela, pra reivindicar que a Universidade continue presente, no sudoeste de Paraná, presente em Realeza, com o mesmo vigor que ela foi idealizada, concebida pelo Movimento Prouniversitário. Então um pouco desse sentido de nós que eu queria deixar a contextualização aqui, dizer o que está acontecendo ao nível da universidade, que enfim, que esses movimentos estão nos colocando pra trás, nós apostamos as fichas na discussão do PDI, e fomos surpreendidos com movimentos por fora do PDI, que agora de alguma forma, já estão condicionando o futuro da Universidade. Então o que nós podemos fazer diante desse cenário, por onde nós podemos caminhar, o que nós fazemos agora então pra esses objetivos, metas, que nós pensamos? Seria um pouco a discussão que a gente tem na cabeça, quando propôs essa pauta”. Encerrada a fala do conselheiro, o Presidente esclareceu sobre o que Marcos Beal expôs: “Então nós tivemos uma reunião semana retrasada com o pessoal do extremo oeste,
onde os prefeitos, o Deputado Pedro Uczai, da região de Chapecó, Deputado Federal, então convocou essa reunião, juntamente com prefeitos, padres, lideranças de toda a região do extremo oeste, aonde que na época, a gente lembra bem, eles tinham toda uma luta pra ter um campus, inclusive um campus era pra ser um em São Miguel, e um em Chapecó, eles abriram mão colocando em Chapecó como prioridade na época, então Concórdia também abriu mão naquela época e várias outras regiões, então sempre estão fazendo o debate, o sonho deles é nessas regiões ter um campus da Universidade. Aqui no Paraná, nós tínhamos sempre o debate pra ter um campus aqui, foi pra Laranjeira, depois conseguimos abrir pra ter de volta aqui, um campus com muita luta, essa é uma história que todos vocês já conhecem. Então continuo esse debate, o que a gente tá vendo, é que o PDI é a grande porta de planejamento e ação para a Universidade, justamente pra que a gente possa programar, planejar toda a ação de novos campus e também a questão de novos cursos, toda essa questão. O que tá acontecendo é que o Pedro teve uma aproximação com a Tânia do MEC lá em Brasília e conversando com a Tânia e com o MEC, e justamente o que o Lula coloca é que esse ano não terá abertura de novos campus,
e sim uma expansão de novos cursos, o caso de Medicina, onde há novas entradas, novas turmas, então a prioridade no MEC para esse período é de expandir vagas e novos cursos de Medicina e outros, a quem para a questão da educação a nível federal. Com isso, cedeu uma abertura de novas vagas em Passo Fundo, que já passou no CONSUNI, com mais 12 vagas.
Com isso, uma leva de novos professores, técnicos e toda uma dimensão necessária para ampliar as ações e essa entrada, vamos dizer assim, e oferta de mais vagas para Passo Fundo.
Com isso teria a possibilidade de Chapecó ter uma nova entrada de mais 40 vagas.
Então o que tem no debate? E aí o Deputado Pedro, vamos usar o termo, meio que se atravessou ali nessa discussão, dizendo que se tiver essa oferta, como São Miguel não terá nesse período uma nova possibilidade de abertura de um campus, há essa questão então de fazer uma turma extracampo. Ou seja, o sonho deles é abrir uma nova turma de 40 acadêmicos, porém extracampo, o que seria isso? Abrir essa turma e fazer com que esse curso acontecesse lá em São Miguel. E aí o prefeito lá, toda a turma, estaria dando toda a estrutura básica lá para que esse curso acontecesse lá em São Miguel. No caso, as questões hospitalares, precisa 4 vagas para cada estudante de quartos e hospitais e assim por diante, toda aquela questão técnica, toda a questão de laboratórios, enfim, toda essa estrutura aí. Claro que isso é o que eles estão pleiteando e colocaram esse ofício, então me enviaram, como eu sou presidente do Conselho Estratégico Social, para que a gente analise essa acolha, esse pedido dessa região do extremo Oeste de Santa Catarina, para eles pleitearem essas 40 vagas extracampos. Coisa que é muito difícil, principalmente se falando em medicina, que isso aconteça, já é difícil dentro do campus, imagina extracampos, mas é um sonho deles, e claro, trazendo essas vagas, isso é um passo para eles terem um campus logo lá na frente para São Miguel. Então é uma estratégia, é briga política, é bater para que o MEC viria com toda a equipe, a Tania colocou toda a equipe lá à disposição, então eles estariam vindo para cá, fazendo toda essa análise do local, das estruturas e tudo para dizer, não, pelo MEC o que está sendo ofertado lá para a abertura dessas vagas está ok, então isso é o que a gente sabe. Porém, para tudo isso precisa todo o leque, de novos professores e assim por diante, porque Chapecó já tá faltando, de dispor de professores para lá, então essa é a briga, enfim, aí o João Braida falou, olha, temos que acolher, temos que fazer o debate, porém não é uma coisa fácil. Então quando ele vir aqui, presumindo bem rapidamente só para vocês entenderem, a partir daqui, quando a gente coloca aí questão de nós como conselho estratégico, como conselho comunitário também elegermos agora as nossas prioridades de ação, uma delas, eu coloco aqui a questão da extensão, a questão dos estágios, a questão do planejamento de nós como comunidade, como entidades estarmos, a partir daí muito mais à frente, juntamente com a universidade, pensando isso, eu vejo que eu já estou colocando uma das coisas como prioridade de ação, nós do conselho comunitário, com todas as entidades, para a gente já avançar para essa ação. Outra é, dentro disso que foi colocado, o material que está aqui, que fizeram muito bem, parabéns, está aqui compilado todas as ações do PDI, das audiências públicas, é nós vermos como nós vamos também com as nossas forças políticas, como nós vamos priorizar isso, o que nós vamos estar priorizando de luta para ano que vem, se é uma questão de abertura de mestrado, doutorado, uma questão dos cursos, a mesma coisa, o que nós vamos priorizar aqui de ações.” O Presidente então abriu para inscrições para caso algum conselheiro quisesse falar de ações e prioridades, e fazer o debate. O conselheiro Saudi, presente na sessão pediu a palavra, e colocou sua opinião: “Eu também acho que se tiver mais 40 vagas de medicina, para nós isso não é um problema. Acho que é uma demanda que existe ainda no Brasil. O que falta, acho que nós termos uma ação mais contundente. Acho que nós temos que montar uma estratégia, envolver a comunidade, a sociedade. Eu sinto Realeza, a força politica de Realeza um pouco distante da Universidade. Mas também através do Conselho, através de nós, de fato, fazer uma conversa com um grupo de prefeitos, deputados da região, chamar todo mundo. Tem que fazer uma ação de força para apresentar para essa galera, para esse povo de força política, qual que são as prioridades dessa Universidade. De apresentar uma forma legal, bonita, isso foi definido no PDI, é isso que queremos defender, mas nós precisamos dessa força política pra acontecer.
Lá eles estão colocando o peso político. Só está acontecendo esse debate para puxar o curso da extracampos, porque o pessoal entrou na briga e quer isso aí. Então se nós não demonstrar a força política, a força da região, que de fato tem a demanda, tem vontade e tem parceiro, as coisas de fato a gente perde força, perde energia. E eles estão com muito mais garra nesse momento que dá para entender. Eles estão indo com essa força toda para dentro do debate, do Conselho, para fazer essa defesa. Então minha opinião é assim, não é que sou contra eles fazer essa força. Eu acho que se tiver 40 vagas de medicina para eles, ótimo, ok, beleza.
Do meu ponto de vista, a extracampos, para medicina de fato é complicado, porque as pessoas vão ter que se deslocar, mesmo que a Chapecó. Então eu acho que é mais complicado, mas eu vejo que o problema nosso nem é esse. O problema nosso é de fato a gente botar força política na nossa região, chamar o Conselho, chamar essa galera, chamar as entidades, chamar a força política, chamar os prefeitos. E a gente fazer esse debate, apresentar o que o PDI criou, elaborou, as prioridades do PDI, mostrar o que está acontecendo, o que já tem de força, de energia, já produzido dentro da Universidade, que são muitas, não são poucas, né, os diversos cursos que nós temos aqui. E o que possa fortalecer e somar, e que a nossa região de fato, que eu acho que o caminho tem de ser esse, do meu ponto de vista.” Na sequência foi passado a palava para o conselheiro Cesar Roberto Silva Paz, representante do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – IDR Paraná, que falou sobre: “Eu estive folheando aí o documento, que é espetacular, a qualidade do conteúdo, e eu já sugiro, que ele seja amplamente divulgado, porque isso prepara as pessoas, prepara as lideranças, principalmente, quanto às decisões futuras em relação ao campo de PDI, e mostra também que um comparativo entre os outros, que como disse Beal, não fizeram.” Dando continuidade o presidente informou aos conselheiros que estavam participando on-line e os demais que não puderam se fazer presentes, de que o conselheiro Marcos Beal tinha postado no grupo do conselho o Relato do PDI, para todos visualizarem. Retomando, o presidente complementou dizendo: “De fato se a gente olhar desde a primeira, são metas que de fato nós precisamos colocar isso como prioridade, e aí de começar o trabalho, agora é isso que o César mesmo coloca, a gente vê aqui todas elas e com dados, claro, o tema começa lá na questão das pesquisas, se a gente olhar lá, nós temos aí oito metas que foram colocadas, todas elas não tem como dizer que não são prioridades, e assim a gente olhando não é diferente aqui,
na pós-graduação as metas do Campus para pós-graduação. Assim a gente vê que esse debate ele qualifica, que a partir daí a gente possa eleger algumas prioridades de ação, aquilo que eu coloquei já na extensão, e assim vai, olhando as demais, olhando um pouco rapidamente, depois nós temos para as metas do Campus Realeza para gestão de pessoas, saúde e trabalho,
então aí foram elencadas também sete metas, e a última, são dez, que são as metas para a permanência dos estudantes, e assistência estudantil. Então dito isso, qual a prioridade que nós vamos colocar lá para a permanência, para esse pessoal, então é a casa do estudante? Temos que ir dando força agora, nós estávamos colocando até, porque o guarda-chuva vem agora, então se a gente coloca emendas, as emendas parlamentares foram quebradas e cortadas no meio, nós estávamos conversando com os deputados, por exemplo, com a Greyce, conversando com ela nós perdemos quinze milhões, para emendas parlamentares de bancada que a gente chama, não é pouca coisa, isso daria para a gente pensar e construir muito bem essa questão da moradia, a casa do estudante, colocar mais recursos, mas teve mudanças aí que, e com isso a gente tem também percas, né, muito grandes, vamos seguir, como que a gente poderia colocar agora com esse estudo na mão dos nossos conselheiros, como que a gente pode agora pensar as prioridades de ação, uma delas é, eu vejo que nós teríamos que pleitear mais questões políticas agora mais de início do ano, porque elas têm a questão dos prazos, a questão das emendas,
certo, e aí a gente elencar aquilo que é prioridade para o Campus Realeza, nós precisamos mais técnico, precisamos mais professores, precisamos mais estrutura econômica, financeira, a questão de manutenção dos nossos acadêmicos aqui, como é que é isso, a questão da moradia, mas nós temos alguns cursos que temos com baixa adesão, como é que a gente faz isso, então isso são questões prioritárias, eu estava falando com o Marcos Beal aqui, lá atrás quando a gente começou todo aquele debate da construção do hospital aqui, no nosso Campus nós já visualizávamos isso que está acontecendo hoje, inclusive na nossa Universidade, porque nós sabíamos que iria ser aberto novas vagas para medicina, e se nós tivéssemos construído o nosso hospital microrregional aqui no Campus, hoje era garantido que nós teríamos pelo menos vinte vagas, nós íamos pleitear com certeza com toda a força política que nós tínhamos, mas os prefeitos não entenderam isso, aquela questão da vaidade, cada um queria construir um microrregional na sua cidade, no seu município, e aí a gente não conseguiu avançar com isso a construção aqui do microrregional dentro do Campus da Universidade, então isso era uma meta, eu acho que esse sonho não se afagou ainda, a gente precisa continuar sonhando,
de repente para frente, mas para a gente pleitear vagas para um curso de medicina nós precisamos ter vagas de hospital, para cada acadêmico quatro, vamos chamar assim leitos, e aí a gente sabe que se nós precisamos para vinte, então precisamos no mínimo um hospital microrregional com oitenta leitos aqui, então hoje nós teríamos avançado, mas enfim, está aí não adianta chorar o leito derramado, mas precisamos colocar que essas são ações que precisam de visualização lá na frente, agora essas metas que nós precisamos também olhar como conselheiros, o que nós precisamos priorizar para o nosso Campus, eu vejo que uma delas, as emendas, agora vão ter que pleitear quem tem acesso, quem consegue conversar com os deputados, a gente está tentando colocar isso, os demais também a gente convoca todos né, as entidades, todos os representantes de mandato.” O conselheiro Saudi Mensor, levantou a mão novamente, argumentando que: “eu acho que está errado o caminho, o caminho é assim, temos que pontuar o que nós queremos, e daí correr atrás do recurso, vamos pedir ementas para que, então você tem que ter clareza, você tem que ter o que está definido, é isso que precisa a Universidade, então vamos ter que mudar as suas tarefas, vamos buscar os recursos que precisam, então acho que esse é o ponto mais nessa lógica aí.” Diante disso, o presidente passou a palavra para o conselheiro Marcos Beal que detalhou melhor essas questões: “Eu acho que as metas, elas assim já dão um excelente indicativo daquilo que nós, e aí quando eu falo nós não é nós a Direção, nós o Diretor ou o Coordenador Administrativo, Coordenador Acadêmico, projetamos para o futuro, foram mais de 400 pessoas que participaram nesse processo, que opinaram, que ajudaram a construir o que estava posto como prioridade de meta ali, tem coisas dessas prioridades e metas que dependem de recursos econômicos, de recursos financeiros,
para isso a gente tem as emendas, tem as TEDs, a gente está toda hora batendo na porta de deputados, senadores, enfim, para solicitar recursos financeiros. Agora tem coisas que estão aí que não dependem de recursos financeiros diretamente, mas que dependem, por exemplo, de recursos humanos, aí o jogo que se joga é um jogo muito mais difícil, porque são várias as etapas que precisam ser preenchidas para você conseguir disponibilização de recursos humanos, por exemplo em uma Universidade Federal. Nós estávamos, por exemplo, desde 2017, 2018, sem receber um único código de vaga para a contratação do professor na universidade inteira, nós recebemos 53 códigos agora no início deste ano, o que foi quase um pandemônio para conseguir chegar a uma pactuação de distribuição desses códigos que ainda não está pacificada na Universidade. Então hoje virão certo para cá a princípio dos 53, se a ação que o Campo de Chapecó, enfim não o Campus, mas pessoas ligadas a comunidades de Chapecó,
ajuizaram na justiça federal requerendo todas as vagas para Chapecó, se essa ação não prosperar nós teremos sete novos professores aqui, mas esses vão atender demandas gritantes que a gente já tem instalado nos cursos que já estão funcionando. Agora o que eu quero dizer é que com base no que está aqui, vamos pegar por exemplo assim, Psicologia, Direito e Ciência da Computação, foram os três cursos mais apontados como necessários de serem criados no Campus pelas dez audiências, vocês fazem uma ideia das dez audiências realizadas, das nove audiências na verdade que foram computadas, a décima para apresentar os resultados, das nove audiências esses três cursos foram mencionadas em seis, os três foram mencionados, é isso né, em seis, a maneira móvel vamos falar é isso. Então nós já sabemos o que é prioritário, para a gente dizer o seguinte, nós precisamos em torno de doze professores ou dez professores para manter ou implantar a Psicologia, em torno de dez implantar o Direito e mais dez implantar a Ciência da Computação,
então a gente sabe que para colocar em prática o que nós projetamos como necessário de futuro nós precisamos de trinta professores, não é uma medida absurda, não é uma medida absurda para os próximos oito anos, mas a questão é que nós passamos os últimos oito talvez, desde 2017, 2025, algo em torno de oito, sem receber um código sequer, estagnado, então eu acho que a gente precisaria avaliar junto com as forças políticas, e apresentar um pacote do mínimo necessário para o desenvolvimento do Campus e para a presença da Universidade aqui, porque eu reafirmo, nós estamos ficando como Campus, como região, para trás no movimento do desenvolvimento da Universidade. É claro, em termos de obras a casa do estudante é prioritária, inclusive, e a gente está tentando, só para concluir, a casa do estudante é uma prioridade e inclusive apontada pelo Conselho Comunitário, os modelos de casa do estudante que circulam na Universidade gira em torno de oito, nove milhões de reais para construir, nós, desde aqui do Campus, estamos propondo um modelo alternativo de uma casa de apoio ao estudante que seria construída com um oitavo disso, só em torno de um milhão e duzentos mil reais, então vocês fazem uma ideia, todos os pedidos de emenda que nós dirigimos aos deputados e senadores neste ano, e volto a dizer o prazo para as indicações dos guarda-chuvas termina hoje, foram nesse sentido, pedindo recursos para a implantação da casa de apoio ao estudante, ou então que eles nos joguem recursos para o custeio se for mais fácil, porque depois nós fazemos os movimentos internos de pegar o que estava geralmente pensado no custeio e correr para a capital aproveitando recursos da emenda, a gente consegue fazer os movimentos contábeis aqui para poder, enfim, usar o recurso. Mas eu não quero dizer que a gente já tem um plano, você pode fechar o olho e bater o dedo em cada eixo do desenvolvimento do PDI e formar a primeira prioridade, você já sabe ali, e mais isso é importante de dizer, você tem ali não apenas a indicação da prioridade, mas porque aquela prioridade, então tem uma justificativa para cada prioridade, e tem uma meta de tempo para quando o Campus avalia que é necessário, então hoje se você pegar esse documento e diz se você conseguisse organizar um quadro temporal, uma parede assim, você consegue visualizar exatamente onde é que, e como nós gostaríamos de estar lá em 2032, e como é que a coisa iria indo dentro do Campus. E só mais uma coisa ainda, isso é só a conclusão do processo, o que o César falou é muito importante também, tudo isso não nasceu assim, eu vou opinar que isso aqui é importante para o Campus, eu acho que é bom porque eu acho que é bom.
Não, a gente aplicou um questionário, um questionário que não é um questionário também elaborado da cabeça, síntese da cabeça dele, é um questionário que tem a ver com as questões centrais de estruturação das universidades públicas no Brasil nos tempos que a gente vive, o avanço da educação à distância, o avanço do mercado da educação superior, os novos perfis de cursos procurados pela juventude, tudo isso está refletido no questionário, muitas vezes até
mencionado no questionário que foi aplicado, como informação necessária para a pessoa responder o questionário, então com base nisso nós aplicamos esses questionários, tivemos como eu disse mais de 400 respostas, que nos dão a partir desse diagnóstico, um indicativo daquilo que seria discutido como prioridade e meta nas audiências públicas, e que depois das 9,
foi ligado nessa pactuação, então tem um momento de diagnóstico, um momento de oitiva e um momento de consolidação das coisas em termos de prioridades, metas, justificativas, prazos e tudo mais, esse foi o processo que nós tivemos aqui, que volto a dizer, não é um processo meu, um processo de várias mãos.” Ainda sobre essa discussão o conselheiro Saudi Mensor completou, que: “Nós precisamos vender isso para a sociedade, esse é o desafio a nós, vender para a sociedade não é esse caderno, nós temos aqui o que o Marcos Beal falou, são três cursos que são prioridades, que foram votados, então como nós vamos fazer o formato de apresentar, a motivação que nós vamos colocar nisso, então se a gente conseguisse construir agora, uma motivação, apresentar que tudo isso que nós temos de conteúdo, que foi feito, um trabalho fantástico, e envolver as principais lideranças aqui, fazer um grande encontro,
se for preciso chamar para cá, no início do ano, quem sabe, ou ainda esse ano, você, para o encerramento, alguma coisa, para a gente apresentar, a hora que for, apresentar essa ideia, apresentar essa proposta, para a gente envolver a comunidade social, para nós o que é que a Realeza tem, tem isso, isso, isso, isso, que já está aqui, andando, mostrar isso. Então agora, com ele feito todo esse processo de construção, nós temos três cursos que nós queremos, nós precisamos para isso 30 professores durante oito anos, nós precisamos a casa do estudante que está em processo, então a comunidade vai se envolver, e não é só a comunidade, nós precisamos das forças políticas locais, regionais. E esse pessoal, eles não se debruça em cima de lei. Então vamos ter que fazer um material só com as partes de fato prioritárias, para a gente apresentar e fazer isso acontecer. Então eu acho que o caminho para mim seria esse, como sugestão de encaminhamento aí, para a gente fazer um ponto, ou chamar as lideranças, os prefeitos, agora que se elegeram, apresentar, é uma oportunidade de fazer esses nossos prefeitos ter conhecimento, minha sugestão é essa.” O Presidente reforçou a ideia: “Nós termos visão como Conselho Comunitário e algumas prioridades, porque quem muito abraça pouco aperta, mas vamos conseguir o todo aqui, porque esse aqui é um planejamento para oito anos, o PDI está colocado. Então agora a ideia é pelo menos assim, vamos nos focar então nesse primeiro período Saudi, se aqui o Conselho vai dizer, é a casa do estudante, correr atrás um pouco das emendas e recursos para isso. Desse, daquele, cada 200 mil, 300 mil que vier, se vocês disseram que isso é prioridade, todos vamos focar isso até fevereiro aí, que é hoje que será a questão dos guarda-chuva, vai até fevereiro as outras indicações, via prefeituras e tal, que também possam estar sendo indicadas aí, certo? E aí a outra questão é nós elegermos as prioridades para a busca, é novos cursos que nós precisamos, é a questão da extensão, é a questão de nós termos a manutenção dos cursos existentes, três, quatro que nós possamos vender isso que o Saudi falou também. E aí é uma questão externa, mas eu vejo que nós aqui também já temos que ter, inclusive algumas prioridades.” Após, o Conselheiro Cesar questionou sobre a perda de códigos de vaga, como foi feita a gestão disso. O Diretor do Campus, conselheiro Marcos Beal respondeu: “Os códigos que nós perdemos via judicial, nós perdemos e não foram repostos.
Via judicial, nós temos o código do professor Antonio Pedroso, que foi pro Instituto Federal Catarinense , e o código do pedagogo José Roberto, que foi para o Instituto Federal do Paraná, Campus Cascavel. Mas aí teve a professora Daniele Nicolodelli, que nós conseguimos, que foi internamente, nós conseguimos repor. O Conselheiro Cesar Paz disse lembrar do professor Adolfo também. Contudo Marcos Beal explicou que esses que foram embora, no momento da redistribuição, o professor vai, vem um código do de volta, é uma troca. Mas nós temos casos, que o professor, o técnico, vai embora e leva um código junto. Situações por exemplo, para acompanhar a saúde do filho. Foi um dos casos por exemplo que a gente perdeu
A justiça da ganho de causa, pro peticionante, e a pessoa vai embora e leva um código e o Campus perde o professor. Nós temos esse tipo de passiva.” Voltando as estratégias do PDI, o conselheiro Marcos Beal respondeu a Saudi Mensor: “Eu acho que de fato nós temos as prioridades descritas aqui, me parece mais que talvez o movimento não seja tanto de a gente saber, definir o que é prioridade dentro das prioridades. Mas talvez a gente agora faça um movimento de aglutinação política mesmo. Eu penso que não seria o caso de, por exemplo, a gente tentar de fato organizar um encontro aqui. Não sei se um encontro muito amplo de começo, Saudi, mas, por exemplo, talvez convidar as lideranças políticas, os mandatos, chamar a reitoria para cá. Pedir um posicionamento, começar agora a gente a fazer um pouco de pressão também.
Uma pressão que eu diria não uma pressão bairrista. Não é assim, ah, queremos que a Universidade se desenvolva aqui mais do que em outros lugares. Não, nós queremos que a Universidade se desenvolva aqui junto com os outros lugares. E que a gente não fique dentro, no decurso dos anos, preteridos por esses movimentos que vão acontecer, que são legítimos tudo bem, mas que daqui a pouco acabam por nos inviabilizar. Então talvez isso, acho que era um bom encaminhamento, que a gente projetar um encontro de lideranças no começo do ano, chamar a reitoria aqui, colocar as nossas preocupações e tentar fazer com que esse documento chegue às nossas lideranças políticas para realmente dar ao Campus, o que é do Campus, a estrutura que a Universidade precisa, mas eu gostei da ideia.” Na sequência, o conselheiro Paulo Sérgio Bueno, representante da Agência de Desenvolvimento Regional do Sudoeste do Paraná, se manifestou: “Ok, só pra mim compreender um pouquinho, foi mencionado sobre fazer uma articulação política, nada ou todas essas problemáticas apresentadas pelo Diretor, e que essa articulação política supostamente tende a ser levada para a reitoria. Semana passada, em uma conversa com Marcos Beal, ele levantou que muita coisa que está acontecendo hoje, esse direcionamento de recursos e ações para os outros campi, tem vindo do Consuni. Isso me parece ser algo muito mais interno da Universidade, dentro do alcance da reitoria, uma primeira visão. Nós fazermos uma movimentação de levantamento de força política, teria influência junto ao Conselho, ao Consuni, ou a reitoria conseguiria articular, havendo um conhecimento da reitoria, ela conseguiria articular isso dentro do Conselho para que se volte um pouco os olhos aqui para a nossa Universidade?”. O Conselheiro Beal respondeu: “Sim, Paulo, acho que a gente tem muita perspectiva de causar resultado positivo, eu queria chamar a atenção que boa parte desses cursos que foram criados, por exemplo, eles foram levados ao Conselho com uma proposta dos campi, levados pelas direções dos campi. Mas junto à Direção dos campi estavam várias entidades, movimentos, sustentando e defendendo a criação desses cursos. Então, por exemplo, quando foi criado a Engenharia Civil em Chapecó, várias entidades representativas do seguimento da construção civil, especialmente de Chapecó, mas desde associação comercial, enfim, várias entidades foram ao Conselho para apelar pela criação desses cursos. Eu acho que a gente precisaria sim, fazer um movimento articulado do Conselho Comunitário, não apenas dentro do Consuni, mas para dentro do Conselho Estratégico Social, no sentido de que o Conselho Estratégico Social, e a gente tem que aproveitar enquanto Inácio é presidente do Conselho, faça essa reflexão sobre, olha, que unidade institucional nós queremos preservar para os próximos anos? E aí tudo bem, vamos criar coisas no Rio Grande do Sul, vamos criar coisas em Santa Catarina, mas vamos olhar para o Sudoeste do Paraná, para a região do Canto Iguaçu também, então eu acho que tem um movimento duplo aí, Paulo, um para dentro do Consuni, mas antes, eu acho que de forma até precedente, um movimento para dentro do Conselho Estratégico Social, que reúne um conjunto das entidades no Paraná, no Oeste de Santa Catarina e noroeste do Rio Grande do Sul, mas os dois passos são importantes, e acho que podem produzir sim e efeitos bem positivos”. Na sequência, o conselheiro Glauber Sartori da UTFPR – Campus Dois Vizinhos deu sua opinião: “Eu vejo bastante preocupação nessa situação, porque parece que movimentos que são políticos, eles estão sobressaindo de uma maneira muito avançada em questões técnicas e legais. Poque eu vejo que o PDI, ele é o movimento maior da Universidade, ele tem que ser respeitado, as comunidades que construíram tem que ser respeitadas. Pelo que eu entendi, parece que está se havendo um movimento aí que o PDI não está sendo devidamente olhado com carinho. Concordo com Marcos Beal, eu acho que é dentro do Conselho Estratégico Social que tem que ter essa ponderação. Então eu acho que é importante a gente fazer esse debate lá também, porque é o papel do Conselho ter esse olhar global do todo. Porque a Fronteira Sul, ela não é a fronteira do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, é a fronteira que tem os três estados. Então acho que tem que ter de fato esse equilíbrio aí, é muito bem pontuado pelo Marcos Beal. Eu também sou representante do Conselho Estratégico Social. Eu acho que é muito importante a gente fazer esse movimento. Enquanto prioridade, pelo que eu entendi, a representação no Consuni ela é vinculada a quantidade de cursos. Então é fato que nós vamos ter que pensar em Realeza, aumentar essa quantidade de cursos e aumentar a representatividade no Consuni. Para isso, claro que não é uma coisa muito simples. De fato, é bem desafiador, tem que ter esse movimento de trabalhar com as representações, trabalhar com o pessoal que exerce cargos políticos, para a gente ter algum tipo de força não só para denunciar, mas para propor essa melhoria”. O presidente encerrou a reunião sugerindo que no início do ano, até na primeira reunião, poderia fazer justamente isso, chamar um evento um pouco maior,
ver se dentro dessa primeira sessão o nosso reitor possa estar presente e a gente pautar claramente, o que nossa Universidade quer e mostrar que temos que ser respeitados. E claro, não pode-se tirar a legitimidade dessas regiões fazerem os debates, acolhendo essas pautas.
Precisa-se fazer com que o PDI seja respeitado e tem-se essa forma de planejamento com qualidade também para todas as regiões. Desejou a todos um Feliz Natal. Às dezesseis horas, não havendo mais assuntos a tratar, foi encerrada a sessão, da qual eu, Cláudia Grzegozeski, Assistente em Administração, lavrei a presente Ata que, aprovada, será devidamente assinada por mim e pelo presidente.
Data do ato: Realeza-PR, 05 de dezembro de 2024.
Data de publicação: 12 de dezembro de 2025.
Neveraldo Oliboni
Presidente do Conselho Comunitário - Realeza