RESOLUÇÃO Nº 9/CG GGRL CH/UFFS/2025

INCLUI COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS NA ESTRUTURA CURRICULAR 2013 DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (LICENCIATURA) DO CAMPUS CHAPECÓ (EMEC 5000398) (SIGLA ANTERIOR CCLG-CH)

A Coordenação do Curso de Graduação em Geografia do Campus Chapecó, da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, no uso de suas atribuições legais e considerando:

  1. A obrigatoriedade da inserção de atividades de Cultura e Extensão na matriz curricular dos cursos de educação superior

     

RESOLVE:

 

Art. 1º Incluir Componentes Curriculares no rol de CCRs Optativos da Estrutura Curricular 2013, do Curso de Geografia, conforme quadro abaixo:

Curso de graduação em Geografia – Licenciatura

Campus Chapecó

Atividades

Total de

Horas

Aulas presenciais

Aulas

EaD

Extensionista

Código

Componente Curricular

01

GEX1249

Climatologia

45

20

10

75

02

GCH2032

Geografia Econômica

45

20

10

75

03

GEX1250

Cartografia Sistemática

50

10

 

60

04

GCH2033

Geografia dos Solos

40

10

10

60

05

GEX1251

Regiões e Redes

45

20

10

75

06

GCH2034

Didática em Geografia

40

10

10

60

07

GCB0800

Biogeografia

45

20

10

75

08

GCH2035

Geografia Rural

45

20

10

75

 

Art. 2º Os Componentes Curriculares elencados no Art 1º possuem os seguintes quadros de ementários:

 

 

Código

COMPONENTE CURRICULAR

Horas

GEX1249

CLIMATOLOGIA

75

EMENTA

Tempo e clima. Climatologia e meteorologia.Atmosfera terrestre. Elementos e fatores climáticos. Massas de ar e circulação atmosférica. Instrumental meteorológico. Classificações climáticas e climas do Brasil. Variabilidade e mudanças climáticas. Justiça climática. Eventos climáticos extremos. Prática de campo em região significativa à temática. Prática como componente curricular. Atividades de extensão e cultura.

OBJETIVO

Compreender a dinâmica atmosférica e os fenômenos meteorológico-climáticos em sua relação com a sociedade.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

AYOADE, I. Introdução à climatologia para os trópicos. 10. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. 332 p.

FERREIRA, N.J.; CAVALCANTI, I.F.A. Sistemas meteorológicos atuantes no Brasil. Oficina de Textos, 2022.

MENDONÇA, F.; DANNI-OLIVEIRA, I. M. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.

VIANELLO, R.L.; ALVES, A.R. Meteorologia básica e aplicações. 2. ed. Viçosa: UFV, 2012. 460 p.

VEIGA, J. E. Aquecimento Global: frias contendas científicas. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2011. 112 p.

YNOUE, Rita Yuri et al. Meteorologia: noções básicas. Oficina de Textos, 2017.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES.

ALMEIDA, H.A. Climatologia aplicada à Geografia. Campina Grande: UDUEPB, 2016. 317 p. Disponível em: https://eduepb.uepb.edu.br/e-books/.

BARRY, R. G.; CHORLEY, R. J. Atmosfera, tempo e clima. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. 512 p.

CAVALCANTI, I.F.A. et al. (orgs.) Tempo e clima no Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.

FERREIRA, A. G. Meteorologia Prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.

MENDONÇA, F. (org.) Os climas do sul: em tempos de mudanças climáticas globais. Jundiaí: Paco Editorial, 2014. 271 p.

ROBINSON, M. Justiça climática: esperança, resiliência e a luta por um futuro sustentável. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2021. 190p.

STEINKE, E. T. Climatologia fácil. São Paulo: Oficina de Textos, 2012. 148 p.

SUGUIO, K. Mudanças climáticas da Terra. São Paulo: Instituto Geológico, 2008.

TORRES, F. T. P.; MACHADO, P. J. O. Introdução à climatologia. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 256 p.

VECCHIA, F.A.S.; TECH, A.R.B.; NEVES, G.Z.F. (orgs.) Climatologia dinâmica: conceitos, técnicas e aplicações. São Carlos: RiMA, 2020. 288 p.

número de unidades de avaliação

2

 

 

Código

COMPONENTE CURRICULAR

Horas

GCH2032

GEOGRAFIA ECONÔMICA

75

EMENTA

Fundamentos da Geografia Econômica. Regimes de acumulação. Divisão Internacional do Trabalho. Globalização e atividade econômica. Circuitos espaciais da produção e círculos de cooperação. Dinâmica locacional das empresas/instituições e especialização produtiva dos lugares. Economia e Espaço Urbano. Prática de campo em região significativa à temática. Prática como componente curricular. Atividades de extensão e cultura.

OBJETIVO

Compreender as recentes mudanças no sistema capitalista e as manifestações geográficas dos fenômenos econômicos, analisando a lógica de localização das atividades econômicas e as implicações territoriais resultantes.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

HARVEY, David. A condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. 21. ed. São Paulo: Loyola, 2011.

KRUGMAN, Paul. Introdução à Economia, Tradução de Helga Hoffmann. Rio de Janeiro: Ellsevier, 2007.

SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço. Técnica e Tempo. Razão e Emoção. São Paulo: Edusp, 2008.

SANTOS, Milton. O Espaço Dividido: os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. São Paulo: Edusp, 2008.

DINIZ, Clélio Campolina; LEMOS, Mauro Borges. Economia e Território. Belo Horizonte: UFMG, 2005.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES.

BENKO, Georges. Economia, espaço e globalização. São Paulo: Hucitec, 1996.

BRANDÃO, Carlos A. Território e Desenvolvimento: múltiplas escalas entre o local e o global. Campinas, SP: Unicamp, 2007.

CANO, Wilson. Ensaios sobre a formação econômica e regional do Brasil. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2002.

CHESNAIS, F. A mundialização do Capital. São Paulo: Xamã, 1996.

HARVEY, David. A Produção Capitalista do Espaço. São Paulo: Annablume, 2005.

LIMA, Marcio Costa (org.). Dinâmica do capitalismo pós-guerra fria: cultura tecnológica, espaço e desenvolvimento. São Paulo: Unesp, 2008.

MONBEIG, Pierre. Novos estudos de Geografia Humana brasileira. São Paulo: Difel, 1957.

NETTO, José Paulo; BRAZ, Marcelo. Economia Política: uma introdução crítica. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. São Paulo: Record, 2000.

número de unidades de avaliação

2

 

 

 

Código

COMPONENTE CURRICULAR

Horas

GEX1250

CARTOGRAFIA SISTEMÁTICA

60

EMENTA

Conceitos, definições e objetivos da Cartografia. Orientação cartográfica. Princípios de geodésia. Sistemas de coordenadas geográficas e UTM. Projeções cartográficas. Escala cartográfica. Sistema Cartográfico Nacional. Planimetria e altimetria. Cartometria. Sistema global de posicionamento por satélite. Práticas de observação e análises cartográficas em campo. Prática como componente curricular.

OBJETIVO

Subsidiar o desenvolvimento de habilidades para leitura, uso e produção de representações cartográficas do espaço, a partir do domínio de conceitos e técnicas da Cartografia de base e dos fundamentos da representação cartográfica, promovido em aulas teóricas e práticas de campo e laboratório.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

CASTRO, José Flávio Morais. História da Cartografia e Cartografia Sistemática. Belo Horizonte: PUC-Minas, 2012.

FITZ, Paulo Roberto. Cartografia Básica. 2 ed. Canoas: Unilasalle, 2005.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Noções básicas de Cartografia. Rio de Janeiro: IBGE, 1999. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/manual_nocoes/indice.htm.

MENEZES, Paulo M.L.; FERNANDES, Manoel C. Roteiro de Cartografia. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.

GRANELL-PÉREZ, María del Carmen. Trabalhando Geografia com as cartas topográficas. 2. ed. Ijuí: Unijuí, 2004.

VENTURI, Luis Antonio B. (org.). Geografia: técnicas de campo, laboratório e sala de aula. São Paulo: Sarandi, 2011.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES.

número de unidades de avaliação

2

 

 

Código

COMPONENTE CURRICULAR

Horas

GCH2033

GEOGRAFIA DOS SOLOS

60

EMENTA

O solo enquanto recurso natural. Pedogênese e fatores de formação do solo. Constituintes do solo. Processos pedogenéticos. Inter-relações entre morfogênese e pedogênese. Princípios de química e física do solo. Classificação e distribuição das principais classes pedológicas no Brasil. Erosão, degradação e conservação do solo. Trabalho de campo. Prática como componente curricular. Atividades de extensão e cultura.

OBJETIVO

Compreender a pedogênese em seus aspectos físicos e químicos básicos e as relações com os diferentes tipos e usos do solo.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

EMBRAPA - EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. Rio de Janeiro: Embrapa, 2006. 306 p.

GUERRA, A. J. T.; SILVA, A. S.; BOTELHO, R. G. M. Erosão e Conservação dos Solos: conceitos, temas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. 340 p.

KER, J. C.; CURI. N.; SCHAEFER, C. E. G. R.; VIDAL-TORRADO, P. Pedologia: Fundamentos. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2012. 343 p.

LEPSCH, I. F. Formação e conservação dos solos. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2010. 216 p.

LEPSCH, Igo F. 19 lições de pedologia. Oficina de Textos, 2011.

NYLE, B. C.; WEIL, R.R. Elementos da natureza e propriedades dos solos. 3. ed. Bookman. Porto Alegre. 2013.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES.

BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. São Paulo: Ícone Editora. 1999. 355 p.

CURI, N.; KER, J.C.; NOVAIS, R.F.; VIDAL-TORRADO, P.; SCHAEFER, C.E.G.R. Pedologia: solos dos biomas brasileiros. Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. Viçosa, MG. 2017. 597p.

ESPÍNDOLA, C. R. Retrospectiva crítica sobre a pedologia: um repasse bibliográfico. Campinas: Unicamp, 2008. 400 p.

IBGE. Manual Técnico de Pedologia. 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. (Série Manuais Técnicos em Geociências, n. 4). Disponível online.

IBGE; EMBRAPA SOLOS. Mapa de solos do Brasil. 1:5.000.000. Rio de Janeiro: IBGE, 2011. Disponível online.

SANTOS, R. D. et al. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 5. ed. revisada e ampliada. Viçosa: SBCS/CNPS EMBRAPA, 2005. 92 p.

QUEIROZ NETO, J. P. de. O estudo de formações superficiais no Brasil. Revista do Instituto Geológico, v. 22, n. 1/2, São Paulo, 2001. p. 65-78.

RESENDE, M.; CURI, N.; REZENDE, S. B. de; CORREA, G. F. Pedologia: base para distinção de ambientes. 2. ed. revista e ampliada. Viçosa: NEPUT, 1997. 367 p.

número de unidades de avaliação

2

 

 

Código

COMPONENTE CURRICULAR

Horas

GEX1251

REGIÕES E REDES

75

EMENTA

Região e regionalização: trajetórias e perspectivas teórico-metodológicas. Redes, conceitos e usos. Dinâmicas das redes sociotécnicas. Região, redes e formação territorial. Fenômenos, relações e processos inerentes à diferenciação e à integração espacial. Redes na perspectiva da diversidade e desigualdades socioespaciais. Prática de observação de campo em regiões significativas à temática. Prática como componente curricular. Atividades de extensão e cultura.

OBJETIVO

Estudar as diferentes concepções e abordagens dos conceitos de região e redes, suas articulações, dinâmicas, suas múltiplas escalas por meio de discussões teóricas e práticas de observação de campo.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. v. I.

CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo: Ática, 1986.

DIAS, Leila Christina; SILVEIRA, Rogério Leandro Lima da (org.). Redes, sociedades e territórios. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2005

HAESBAERT, Rogério. Regional-global - dilemas da região e da regionalização na geografia contemporânea. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.

LENCIONI, S. Região e Geografia. São Paulo: Edusp, 1999.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço: Técnica e tempo. Razão e emoção. São Paulo: Edusp, 2014.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES.

CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo Cesar da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato (org.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.

CORRÊA, Roberto Lobato. Caminhos paralelos e entrecruzados. São Paulo, Unesp, 2019.

FELDMANN, Sarah; FERNANDES, Ana. O urbano e o regional no Brasil contemporâneo: mutações, tensões, desafios. Salvador: EDUFBA, 2007.

FERNANDES, Caio da Silveira; SANTOS, Gislene Aparecida. Geografia das Redes. Curitiba, InterSaberes, 2020.

GREGORY, Derek; MARTIN, Ron; SMITH, Graham (org.). Geografia humana: sociedade, espaço e ciência social. Rio de Janeiro: Zahar, 1996.

HAESBAERT, Rogério. Território e descolonialidade: sobre o giro (multi) territorial/de(s)colonial na América Latina. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO; Niterói: Programa de Pós-Graduação em Geografia; Universidade Federal Fluminense, 2021. Livro digital, PDF.

IBGE, Regiões de influência das cidades. 2018 / IBGE, Coordenação de

Geografia. Rio de Janeiro: IBGE, 2020.

LIMONAD, Ester; HAESBAERT, Rogério; MOREIRA, Ruy (org.). Brasil século XXI: por uma nova regionalização. São Paulo: Max Limonad, 2004.

PORTUGAL, Rodrigo; SILVA, Simone Affonso da. História das políticas regionais no Brasil. Brasília: IPEA, 2020.

número de unidades de avaliação

2

 

 

Código

COMPONENTE CURRICULAR

Horas

GCH2034

DIDÁTICA EM GEOGRAFIA

60

EMENTA

Os objetivos e os processos de ensino-aprendizagem na perspectiva da educação geográfica. Os conceitos, categorias, metodologias, tecnologias e recursos à análise geográfica no ensino. Os conteúdos escolares implicando a educação ambiental e as diversidades culturais e étnico-raciais constitutivas do espaço geográfico. Documentos de orientação curricular. O currículo, as múltiplas linguagens, a avaliação e o uso de materiais de uso pedagógico no ensino de Geografia, articulados com a Prática como Componente Curricular. Papel do professor-pesquisador e a relação professor-aluno: interação, mediação e interdisciplinaridade. Pressupostos teóricos e metodológicos da Didática em Geografia. Atividades de extensão e cultura.

OBJETIVO

Compreender e utilizar pressupostos teórico-metodológicos para ensinar geografia na perspectiva da educação geográfica nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, baseando-se em análises sustentadas geograficamente, considerando pressupostos de mediação pedagógica e científico-didática à constituição do professor-pesquisador de Geografia, na Educação Básica.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

CALLAI, Helena Copetti. A formação do profissional da Geografia: o professor. Ijuí/RS: Editora da UNIJUI, 2013.

CASTELAR, Sônia M. V.; CAVALCANTI, Lana de S.; CALLAI, Helena C. (org.) Didática da geografia: aportes teóricos e metodológicos. São Paulo: Xamã, 2012.

CAVALCANTI, Lana de S. O ensino de geografia na escola. São Paulo: Papirus, 2012.

CASTROGIOVANNI, A. C., TEIXEIRA, C. C., KUNTZ, J.,BARROS, L. (orgs.) A. Paisagem importância na leitura das espacialidades: fazendo e acontecendo no ensinar e aprender Geografia / Antonio Carlos Castrogiovanni ... [et al.] (Orgs.). – Goiânia/GO: C&A Alfa Comunicação, 2023. Disponível em: Paisagem : importância na leitura das espacialidades : fazendo e acontecendo no ensinar e aprender geografia (ufrgs.br).

SILVA, Eunice Isaias da.; PIRES, Lucineide Mendes. Desafios da didática em Geografia. Goiânia/GO: Editora da PUC/GO, 2013.

TONINI, Ivaine M.; GOULART, Lígia B.; SANTANA FILHO, Manoel M. de. et al. O livro didático de Geografia e os desafios da docência para aprendizagem. Porto Alegre/RS: Sulina, 2017.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES.

ANDREIS, Adriana Maria. Ensino de Geografia: fronteiras e horizontes. Porto Alegre: Compasso, 2012.

ALMEIDA, Rosângela D. de; PASSINI, Elza Y. O espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1989.

CASTROGIOVANNI, A. C.; SCHAFFER, N. A.; KAERCHER, N. A. Um globo em suas mãos. Porto Alegre: Artmed, 2005.

CALLAI, Helena Copetti (org.). Educação Geográfica: reflexão e prática. Ijuí: Editora da UNIJUI, 2011.

CALLAI, Helena Copetti (org.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: UFRGS, 2003.

CAVALCANTI, Lana de S. Geografia, Escola e Construção de Conhecimentos. Campinas, SP: Papirus, 1998.

CAVALCANTI, Lana de S. A geografia escolar e a cidade: ensaios de geografia para a vida urbana cotidiana. São Paulo: Papirus, 2008.

MORAIS, Eliana M. B.; MORAES, Loçandra B. de. Formação de professores: conteúdos e metodologias no ensino de geografia. Goiânia: Vieira, 2010.

PENIN, Sônia. Cotidiano e escola - a obra em construção. São Paulo: Cortez, 2011.

REGO, Nelson; AIGNER, Carlos; PIRES, Cláudia; LINDAU, Heloísa. Um pouco do mundo cabe nas mãos: geografizando em educação o local e o global. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003.

número de unidades de avaliação

2

 

 

Código

COMPONENTE CURRICULAR

Horas

GCB0800

BIOGEOGRAFIA

75

EMENTA

Biogeografia: conceitos e subdivisão. Campo e tendências atuais da Biogeografia. Princípios biogeográficos. A biosfera e as relações de interdependência. Distribuição dos seres vivos e fatores responsáveis. Os grandes biomas e biocenoses terrestres e sua distribuição espacial no globo e no Brasil. Princípios de taxonomia animal e vegetal. Zonas biogeográficas. Domínios morfoclimáticos do Brasil. Biogeografia cultural. A Biogeografia como subsídio para a Educação Ambiental. Prática de observação de campo. Prática como componente curricular. Atividades de extensão e cultura.

OBJETIVO

Analisar os fatores responsáveis pela distribuição dos seres vivos sobre a superfície terrestre no período atual e no passado dialogando com práticas de campo.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

AB’SABER, A. N. Domínios da Natureza do Brasil: Potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê, 2006.

BERTRAND, G.; BERTRAND, C. Uma geografia transversal: e de travessias (O meio ambiente através dos territórios e das temporalidades). Maringá: Massoni, 2007.

BROWN, J. H.; LOMOLINO, M. V. Biogeografia. 2. ed. Ribeirão Preto: FUNPEC, 2006.

FERRI, Mário Guimarães. Vegetação Brasileira. São Paulo: Pioneira/EDUSP, 1980.

PASSOS, M. M. Biogeografia e paisagem. 2. ed. Maringá: UEM, 2003.

TROPPMAIR, Helmut. Biogeografia e meio ambiente. 9. ed, rev, e atual. Rio de Janeiro, RJ: Technical Books, 2012. 227 p.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES.

BRANCO, Samuel Murgel. Ecossistêmica: uma abordagem integrada dos problemas do meio ambiente. 2. ed. São Paulo: E. Blücher, 1999. 202 p.

CONTI, J. B.; FURLAN, S. A. Geoecologia: o Clima, os Solos e a Biota. In: ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. 5. ed. rev. e ampl. São Paulo: Edusp, 2005.

CORTEZ, Ana Tereza Cáceres. A Biogeografia e sua relação com a Ecologia. Geografia, Rio Claro, v. 18, n. 2, p. 107-116, 1993.

COX, C. Barry; MOORE, Peter D. Biogeography: an ecological and evolutionary approach. 8th ed. Hoboken, NJ: Wiley, c2010. xiv, 498 p.

FURLAN, S. A. Técnicas de Biogeografia. In: VENTURI, L. A. B. Praticando Geografia: Técnicas de campo e laboratório. São Paulo: Oficina de Textos, 2005.

KUHLMANN, Edgard. Curso de Biogeografia. Boletim Geográfico, Rio de Janeiro, n. 236, p. 74-117, 1993.

MARTINS, Celso. Biogeografia e Ecologia. 5. ed. São Paulo: Nobel, 1985. 115 p.

ODUM, Eugene Pleasants. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988. 434 p. ISBN 978-85-201-0249-7 .

PEREIRA, J. B. S.; ALMEIDA, J. R. Biogeografia e geomorfologia. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. (coord.). Geomorfologia e meio ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. p. 198-199.

ROSS, J. L. S. Ecogeografia do Brasil. Subsídios para o planejamento ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.

número de unidades de avaliação

2

 

 

Código

COMPONENTE CURRICULAR

Horas

GCH2035

GEOGRAFIA RURAL

75

EMENTA

Perspectivas teórico-metodológicas da geografia rural. Trajetórias do espaço rural brasileiro. Dimensões socioambientais do espaço rural. Globalização e modernização da agricultura. A questão da terra no Brasil. Modelo agrário-agrícola, produção de commodities e produção de alimentos. Fome e segurança alimentar. Agroecologia. Conflitos no campo. A perspectiva decolonial na questão agrária. Prática de observação de campo em região significativa à temática. Prática como componente curricular. Atividades de extensão e cultura.

OBJETIVO

Estudar os processos e trajetórias da produção do espaço rural, sua multidimensionalidade e transescalaridade, por meio de discussões teóricas em sala e atividades de práticas de observação de campo.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

ALBA, R. S. (Org.). Estudos de geografia agrária do Oeste catarinense. Chapecó: Argos, 2008.

CAMPOS, Nazareno José. Terras de uso comum no Brasil: abordagem histórico-sócio espacial. Florianópolis: UFSC, 2011.

DENTZ, Eduardo Von. A dinâmica geoeconômica da mesorregião oeste catarinense: dos agronegócios à complexidade econômica regional. Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Florianópolis, 2022.

ESPÍNDOLA, Carlos José. Agroindústrias do Brasil: o caso Sadia. Chapecó: Argos, 2009.

ESPÍNDOLA, Carlos José; SAMPAIO, Fernando dos Santos; MEDEIROS, Marlon Clovis. Desenvolvimento agrícola e tecnologias 5.0 no âmbito da nova economia do projetamento na China. Princípios, [S. l.], v. 43, n. 171, p. 31–53, 2025. DOI: 10.14295/principios.2675-6609.2025.171.003. Disponível em: https://revistaprincipios.emnuvens.com.br/principios/article/view/574.

FERNANDES, B. M. MST: formação e territorialização. São Paulo: Hucitec, 1996.

IANNI, Otávio. Origens agrárias do Estado Brasileiro. São Paulo: Brasiliense, 2005.

MARTINS, José de Souza. O cativeiro da terra. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2010.

MARTINS, José de Souza. Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. São Paulo: Contexto, 2009.

OLIVEIRA, Ariovaldo, Umbelino; MARQUES, Marta I. M. Campo no século XXI: território de vida, de luta e de construção da justiça social. São Paulo: Casa Amarela, 2005.

SILVA, José Graziano. O novo rural brasileiro. Campinas, SP: Unicamp. I.E., 1999.

SILVA, Lígia Maria Osório. Terras devolutas e latifúndio: efeitos da lei de 1850. 2. ed. Campinas: Unicamp, 2008.

WANDERLEY, Maria de Nazareth Baudel. O Mundo Rural como um Espaço de Vida. Porto Alegre: UFRGS, 2009.

 

 

número de unidades de avaliação

2

 

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, tendo em vista o disposto no parágrafo único do Art. 4º do Decreto nº 10.139/2019.

 

Reunião remota do Colegiado do Curso de Graduação em Geografia – Licenciatura do Campus Chapecó, 2ª Sessão Ordinária, em Chapecó – SC, 23 de abril de 2025.

Data do ato: Chapecó-SC, 15 de maio de 2025.
Data de publicação: 20 de maio de 2025.

Cristina Otsuschi
Coordenadora do Curso de Graduação em Licenciatura em Geografia do Campus Chapecó